ANPD lança Guia de Proteção de Dados para DPOs de pequenas empresas.
15/10/2021Líderes de TI estão preocupados e investindo em segurança e em modelo híbrido de trabalho
27/10/2021Pesquisa da Fortinet em 24 países, incluindo Brasil, indica que ataques do tipo preocupam mais, principalmente na A. Latina e Ásia-Pacífico
O ransomware, tipo de malware que sequestra dados e sistemas de governos, empresas e pessoas. É o tipo de ameaça mais preocupante da atualidade. Relatório da Fortinet, baseado em uma pesquisa global, ouviu em agosto deste ano 455 líderes de TI e segurança de organizações de pequeno, médio e grande porte em 24 países. Incluindo o Brasil.
A preocupação é considerada grande ou extrema por 76% dos ouvidos, e moderada por 18%.
Apesar de a maioria das empresas se dizer preparadas para um ataque de ransomware. Incluindo treinamento cibernético de funcionários, planos de avaliação de risco e seguro de segurança cibernética. Há uma lacuna no que os entrevistados consideram soluções essenciais de proteção. Eles estão preocupados principalmente com funcionários e dispositivos remotos, mencionando soluções como Secure Web Gateway, VPN e Network Access Control entre as principais opções.
No entanto, diz a Fortinet, o mais preocupante foi a baixa importância da segmentação (31%), solução considerada essencial pois evita invasores se movendo entre redes para acessar dados críticos e IPs.
“De acordo com o último relatório do cenário de ameaças globais do FortiGuard Labs, o ransomware vem crescendo 1070% ano a ano. O grande número de ataques mostra a urgência das organizações em garantirem que estão lidando com as técnicas mais recentes de ataques de ransomware em redes, endpoints e nuvens”, diz em comunicado John Maddison, EVP de produtos e CMO da Fortinet.
Preocupação global
O quanto o ransomware tira o sono dos líderes de TI varia conforme a região em que estão. Os entrevistados na EMEA (Europa-Oriente Médio-África, com 95%), América Latina (98%) e APJ (Ásia-Pacífico/Japão, com 98%). Em contrapartida os pares na América do Norte (92%), são menos preoucupados.
Apesar dessas diferenças, todas as regiões percebem a perda de dados como o principal risco associado a um ataque de ransomware. Junto à preocupação de não serem capazes de acompanhar um cenário de ameaças cada vez mais sofisticado. A região APJ, exclusivamente, lista a falta de conscientização e treinamento do usuário como sua principal preocupação.
Os entrevistados na APJ e na América Latina estavam mais propensos a terem sido vítimas de um ataque de ransomware no passado (78%) em comparação com 59% na América do Norte e 58% na EMEA. As técnicas de ataque também variam entre as regiões, embora as iscas de phishing sejam comuns.
O relatório completo (em inglês, formato PDF) pode ser baixado nesse link.